SONHO DE MENINO
Ou o sonho de um rapaz, que queria num sítio qualquer,
ser homem…
Nos braços de uma mulher.
…
Corria o ano de 1969
Naquela rua existia um prédio antigo, de grande e feia escadaria mergulhada numa quase completa escuridão, subia-se quase às escuras, embatendo-se de vez em quando nas pessoas que desciam agarradas também ao frágil corrimão.
…
A dona, uma era uma mulher corpulenta e cuja exagerada gordura envelhecera precocemente colocava na janela uma candeia que acesa indicava que se podia bater e entrar.
…
O quarto gelado, pareceu-me feio e desarrumado.
…
Ela como muitas na época alugava-os pelo lucro a homens sem juízo,
Enquanto eu, ainda um inocente menino, pensava que qualquer um deles seria para mim o paraíso.
…
Na sala, várias mulheres se perfilavam e a meus olhos se mostravam.
…
A escolha, foi naquela minha primeira vez difícil de fazer mas ao fim de algum tempo lá acabei por de todas elas, uma escolher
…
Subimos a escada de mão dada.
Ela sorria, enquanto o meu coraçãozito batia, batia, batia.
…
Ao fundo do corredor ela abriu a porta da esquerda e eu entrei.
O quarto gelado, pareceu-me feio e desarrumado e todo aquele frio glaciar quase me deixou paralisado.
…
Arrepiado, comecei lentamente a despir-me.
Os lençóis estavam também eles gelados e pareciam-me húmidos, quase molhados.
Ela já estava nua, e pareceu-me ser uma mulher já madura.
Tinha o corpo magro e a sua pele era de uma brancura anémica.
…
De novo me senti só naquela cama fria e naquele quarto quase escuro e cheio de objectos vulgares e feios.
…
Na minha tenra idade e olhando aquele corpo nu que não parava de me chamar e encantar…
Eu! Não sabia o que fazer, como fazer e tão pouco como começar.
…
Ela percebendo a minha timidez, percebendo que era a minha primeira vez, foi doce e compreensiva.
Já eu!
Deixei-me por ela levar na minha primeira lição na arte de um corpo de mulher conhecer e amar.
…
Ela! Não se cansou.
Penso até que de mim gostou.
Pois calmamente me ensinou a arte do beijo, me ensinou, a numa mulher fazer crescer o desejo.
...
Me explicou, como a devia tocar.
Que sítios, deveria eu, no corpo de toda a mulher procurar para lhe dar prazer e a estimular.
Depois, enlaçou as suas pernas nas minhas, passou os seus braços à volta do meu corpo, colocou as suas mãos nas minhas virilhas e procurou dar-me vida levando-me até as profundezas do seu corpo.
…
Eu sentia-me então, um cavalo refreado.
Um rapaz amedrontado mas impaciente de novamente a possuir e amar.
…
Ela a nada se negava e tudo sobre o amor me ensinava.
Assim… Eu, novas lições tive eu com ela a mulher a quem dizia que já amava. Ela gostava
Gostava também de me receber.
Já eu! Dizia que a adorava.
Mas na verdade ela sabia que eu, para além do prazer que ela me dava, queria também por inteiro o corpo de mulher conhecer de forma detalhada.
…
Foi uma boa professora. Foi mulher ardente, exigente e sedutora.
…
Lembro-me, de me ter dito…
Não avances nunca sobre uma mulher se antes houver um só milímetro do seu corpo sem ter recebido os teus estímulos e carinhos.
…
Depois!
Debaixo do chuveiro me ensinou a como banhar uma mulher.
Me fez pegar no sabonete.
Me faz fazer uma boa quantidade de espuma.
E depois de me beijar, pediu-me que com a espuma a começasse a massajar.
…
Assim…
Fui apreendendo enquanto seguia à risca tudo o que ela me ia dizendo.
Comecei pelos seus ombros.
Desci pelos meus seios e mamilos, já sensíveis e entumecidos.
Devagar, sempre muito devagar, fui pelo seu corpo abaixo espuma espalhando, e carícias no seu ventre desenhando.
…
Eu, já me sentia a arder, mas ela, sempre o meu avanço contrariava, me dando primeiro a conhecer os sítios onde se escondia o seu prazer.
…
Acalmei e continuei.
…
Virando-a, toquei, acariciei e massajei as suas costas e as suas nádegas.
…
E se uma mão subia aos seus seios a outra descia ao seu clitóris inflamando os seus anseios.
…
Os meus dedos já nela bolinavam e por vezes a invadiam com mestria e sabedoria.
…
Foi então! Que ela, mais uma vez me disse…
Quando vires a mulher abrir as pernas de prazer. Não pares.
Pelo menos até a mulher gritar e gemer, até por completo a fazeres amolecer.
…
Enfim!
Nos seus braços e enlaçado no seu corpo, me fiz homem.
…
Debaixo do chuveiro me ensinou a como banhar uma mulher.
Me fez pegar no sabonete.
Me faz fazer uma boa quantidade de espuma.
E depois de me beijar, pediu-me que com a espuma a começasse a massajar.
…
Assim…
Fui apreendendo enquanto seguia à risca tudo o que ela me ia dizendo.
Comecei pelos seus ombros.
Desci pelos meus seios e mamilos, já sensíveis e entumecidos.
Devagar, sempre muito devagar, fui pelo seu corpo abaixo espuma espalhando, e carícias no seu ventre desenhando.
…
Eu, já me sentia a arder, mas ela, sempre o meu avanço contrariava, me dando primeiro a conhecer os sítios onde se escondia o seu prazer.
…
Acalmei e continuei.
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Virando-a, toquei, acariciei e massajei as suas costas e as suas nádegas.
…
E se uma mão subia aos seus seios a outra descia ao seu clitóris inflamando os seus anseios.
…
Os meus dedos já nela bolinavam e por vezes a invadiam com mestria e sabedoria.
…
Foi então! Que ela, mais uma vez me disse…
Quando vires a mulher abrir as pernas de prazer. Não pares.
Pelo menos até a mulher gritar e gemer, até por completo a fazeres amolecer.
…
Enfim!
Nos seus braços e enlaçado no seu corpo, me fiz homem.
…
Um homem, que por desejo de mulher, pouco dorme.
…
Um homem, que de amor de mulher, sempre sente fome.
…
Hoje, as novas casas de meninas, são mais sofisticadas e ganharam uma nova roupagem:
A de casa de massagem.
…
Este meu sonho por muito tempo adiado, tinha finalmente em realidade se transformado.
…
Depois de o viver de uma forma tão quente e envolvente, jurei a mim mesmo, que jamais viveria, com o amor de mulher ausente.
…
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Um homem, que de amor de mulher, sempre sente fome.
…
Hoje, as novas casas de meninas, são mais sofisticadas e ganharam uma nova roupagem:
A de casa de massagem.
…
Este meu sonho por muito tempo adiado, tinha finalmente em realidade se transformado.
…
Depois de o viver de uma forma tão quente e envolvente, jurei a mim mesmo, que jamais viveria, com o amor de mulher ausente.
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s@si