Na minha vida, sempre existiu
um jardim feminino e florido.
Jardim no qual eu colhi muito
fruto desejado e proibido.
Ela! Foi um deles.
Um fruto maduro, adocicado e
de em aroma extasiante.
Por isso, e depois de o provar
logo quis fazer dela minha mulher ou simplesmente minha amante.
Na cama a nossa simbiose era
perfeita.
Começava num explorar sábio e
sensitivo das suas emoções e terminava comigo agarrando e exaltando todas as
suas excitações.
Com ela, os preliminares eram
indispensáveis, longos e agradáveis.
As festas, os toques, os
carinhos, os beijos e as lambidas que sempre lhe dispensava muito a agradavam,
e sempre eram entre nós muito afáveis.
Depois, e durante todo o tempo
em que a amava as minhas mãos e os meus dedos nunca perdiam o contacto com a
sua pele já quente e rosada.
Eles a massajavam com zelo,
delicadeza, mas também com vigor.
Eles a deixavam relaxada e
agradada e a faziam sentir dentro de si um enorme calor.
Calor que mais não é do que um
forte desejo.
Mesmo quando deitados de lado,
quando um no outro estávamos enlaçados, quando o seu sexo era pelo meu
penetrado eu nunca me esquecia de que estava ali para a amar, mas também para
um diferente prazer lhe dar
Nessa altura em que no auge da
paixão é normal o homem perder a razão e egoísta se tornar, eu, sempre me
mantive desperto e capaz de o seu clímax até ao fim alimentar.
Por isso...
Quando toda ela fervia.
Quando baixinho gemia.
Quando na cama se agitava.
Quando o seu corpo ao encontro
do meu empurrava.
Eu sabia que uma penetração
profunda, ela desejava.
Sim.
Muitos frutos, eu colhi.
Mas em nenhum outro, o sabor do dela… Eu conheci.
Mas em nenhum outro, o sabor do dela… Eu conheci.
Na cama, era extremamente
meiga e dedicada.
Era como nenhuma outra uma
mulher ao mino e ao carinho muito dada.
Já eu!
Desde logo senti, que ela
gostava que lhe acendessem a sua chama com dedicação e calma.
Por isso, o seu bem-estar e o seu
prazer à frente do meu, coloquei.
Por isso, daquela forma mágica
e intensa noite após noite a amei.
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