Estamos de novo em Junho.
Era no mês de Junho que antigamente, como sempre, surgiam nas praias as mesmas barracas de sempre.
Barracas de pano-cru e listado e que serviam para nosso resguardo.
Éramos jovens adolescentes, mas naquela tarde ambos estávamos de mimo muito carentes.
Fechamo-nos então numa daquelas barracas pois estávamos ansiosos por nos olharmos, por nos tocarmos.
Do lado de fora tudo estava normal…
O banheiro incansavelmente apitava.
A criançada nas poças de água brincava,
A areia da praia queimava e mar repetidamente a areia molhava.
Mas dentro daquela barraca de praia, eu abafado pelo calor,
e pelo desejo de olhar para dentro do teu biquíni… suspirava.
Eu era um rapaz maduro e ardente.
Tu… Uma linda rapariga mais jovem e ainda inocente.
Discretos, silenciosos e comedidos, ambos sabíamos dentro daquela listada barraca…O que um do outro, pretendíamos.
Estávamos apenas atraídos um pelo outro naquele princípio de verão.
Vivíamos, um estado de paixão ardente, mas com o amor… ainda ausente.
Não podendo fazer amor entre aquelas telas de pano listado e tendo a fina areia da praia como colchão…
Restou-nos para consolo de ambos a tua: Masturbação.
Trocamos carícias e beijos e depois brindei-te com festinhas nos teus grandes e pequenos lábios.
De seguida, e perante a tua visível inquietação, comecei por deixar os meus dedos dançarem sobre o teu clítoris uma dança interessante e extasiante.
Rocei vagarosamente o meu dedo nos teus lábios vaginais já humedecidos por abundantes fluidos.
O teu clitóris depressa se agigantou
Rapidamente em ti se fez luz.
Voltavas a estar inquieta… querendo mais…
querendo mesmo, que ele saísse do seu capuz.
Foi então que o agarrei, e entre os meus dedos o estimulei
A micro segundos do ponto onde começaria o teu clímax e do qual já não haveria retorno te levei…
Parando antes de… E recomeçando segundos depois.
Isso deixava-te insatisfeita, inquieta possessa de raiva.
Esqueceste então, que aquelas paredes eram finas e quase transparentes e gritastes antes de soltares um gemido.
Não. Não pares… pois assim eu não consigo.
Foi inesquecível aquela tua explosão de prazer.
Indiferentes a tudo, deixamos aquela barraca de pano listado e caminhamos de mãos dadas pela praia, olhando de novo o banheiro que incansavelmente apitava e a criançada que nas poças de água brincava,
.
Tu!
Fortemente me abraçavas.
E entre curtos e doces beijos, dizias que me amavas.
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