O PASSARINHO








A tua carta chegou.
Um lindo passarinho ma entregou.
Eu!
Pensativo e feliz, fiquei - por saber que a tua amizade e o teu carinho, ganhei.
Agora nesta noite fria e chuvosa.








Eu te ofereço, uma simples rosa.

Rosa! Símbolo da mulher, do amor e da paixão.
Rosa, na qual todas as suas pétalas foram tingidas com sangue do meu coração.
Que mais te posso eu dizer! Para te fazer entender...
E acreditar...
Que vem de dentro de mim, esta vontade de te amar.

s@si



EU VOU! EU VOU!




   
   

Eu! Vou.
Eu! Vou.
Eu para o Algarve vou.

Depois de o sol raiar.
Depois de eu acordar.
Depois de com um banho me refrescar.
Depois do leitinho e dos flocos tomar.
Depois de os dentinhos escovar…
Eu vou…
No meu carro entrar…
Pôr os 180 cavalos a correr e para o Algarve viajar.


Na bagagem levo o essencial para este verão quente.
Já para ti minha querida!
Levo como sempre…
A paixão, o carinho e o amor, que em mim por ti…
Está sempre presente.

Depois quando lá chegar, vou dormir um grande soninho…
Pois é mais do que certo que da longa viagem eu, estarei cansadinho.

Mais tarde… 
E porque eu gosto muito de peixinho...
Lá vou a Portimão, comer sardinhas assadas em carvãozinho.

Depois, sempre que um novo dia raiar, sempre que eu acordar,
sempre que o leitinho tomar e os dentinhos lavar,
saio do apartamento, cheio de contentamento e a cantar…
Eu! Vou…
Eu! Vou…
Eu para a praia vou.


E depois de na praia estar, 
o protetor vou colocar 
para o meu corpinho não queimar.

A seguir, pela praia fora vou caminhar.
No mar!
Irei em segurança e ao longo da costa nadar, pois havendo mar e mar há que ir e voltar.

Até ao meu regresso

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OS SÍTIOS ONDE CRESCI




...

Divaguei pela cidade
Para matar a saudade
Dos lugares onde vivi.
Senti tanta nostalgia
Porque há muito não via
Miragaia onde nasci.
...
Por vielas e calçadas
Recordei as traquinadas
Que fazia sem maldade.
Fui à Sé, não encontrei
A casa onde morei
Lá na minha mocidade.
...
E da Sá fui à Ribeira
Onde tanta brincadeira
Me ajudou a crescer.
Sempre bela, mas diferente
Sinto quando estou ausente
Que não a posso esquecer.
...
Com a noite a chegar
Sentei-me para descansar
Com satisfação verdadeira.
Senti-me tão deslumbrado
Estava mais apaixonado
Pela minha linda Ribeira.

...
Poema de: A Alves - Fotos de: Rui melo




JOHN LOCKE






Entre as ideias e a vida não há separação possível.

Vivemos num determinado tempo e pertencemos a uma determinada sociedade.

Somos o reflexo de uma cultura que desenvolve em nós um determinado modo de ver o mundo, e é esse modo de ver o mundo que vai orientando a nossa própria vida.

Mas a vida dá que pensar, e obriga a por em questão as ideias que a dominam.

A vida de J. Locke atravessou a época que vai de Galileu a Newton.

Ao mundo medieval começava a opor-se uma nova visão do mundo.

Despontava a aurora do mundo moderno.

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John Locke nasceu a 29 de Agosto de 1632.

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Aos dez anos de idade testemunhou a guerra civil de 1642 em Inglaterra, opondo o exército do rei Carlos I ao do Parlamento.

A propósito do seu nascimento diria Locke:

«Logo que me vi no mundo encontrei-me numa tempestade»

Aos 20 anos (1652),

Locke saiu de Westminster para entrar no College de Oxford para cursar filosofia e teologia.

Aos 25 anos (1677),

Vê-se privado de toda a sua família.

Tornou-se bacharel em 1655, e concluiu o doutoramento em 1658.

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A ORIGEM DO CONHECIMENTO

Segundo Locke a organização da sociedade teria de resultar de uma reflexão sobre os problemas sentidos na vida em sociedade.

Quem quer ter ideias próprias tem de pensar pela sua própria cabeça, e como ninguém é detentor da verdade, ninguém a pode impor aos outros.

Aos 43 anos a asma agrava-se e o ar poluído de fumo e carvão contaminam-lhe os pulmões.

A ideia de que chegamos ao saber através da experiência abriu-lhe o caminho para desenvolver a sua defesa do empirismo.

EMPIRISMO:

Movimento que acredita nas experiências como única forma formadora das ideias. Não há conhecimento A priori, nem ideias inatas.

Considerado um homem perigoso e radical, foi detido e absolvido.

Refugiou-se na Holanda, país que na década de 1680 era conhecido por saber acolher todos aqueles que fugiam á intolerância religiosa.

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ESCRITOS DE LOCKE


ENSAIO SOBRE O ENTENDIMENTO HUMANO:

As ideias derivam da experiência e, por isso, são particulares e não formas universais, como pensava o idealismo.

A fonte do conhecimento é os sentidos e a experiência.

Muitos erros resultam do uso incorrecto das palavras que leva a emitir juízos que não correspondem à realidade.

Diz Locke que só a ciência pode oferecer um modelo de saber seguro e firme, ao qual deve aspirar a moral se quiser chegar a ser um verdadeiro conhecimento. Princípios defendidos mais tarde, no século XIX pelo positivismo.

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PENSAMENTO SOBRE A EDUCAÇÃO:

1693 – Ninguém nasce bom ou mau, mas tende a comportar-se de acordo com a lei natural, e virá a ser aquilo em que a educação o tornar.

A educação deve de ser uma educação pela razão, pois só deste modo pode promover o sentido da dignidade humana.

A educação terá de formar no homem um espírito ordenado e crítico que lhe possibilite ser capaz de pensar de forma autónoma.

«as diferenças entre as maneiras de ser e as capacidades dos homens devem-se mais à educação que a outra qualquer causa» 

Jonh Locke faleceu a 20 de Outubro de 1704 

E a sua mensagem resume-se ao seguinte:

A nossa conduta deve de ser orientada pelo bom senso, visto o espírito humano ser incapaz de apreender a verdade absoluta.

Não devemos tentar impor padrões à consciência particular de cada indivíduo, enquanto os actos deste não interferirem no bem-estar público.

Cada qual deve de ser deixado com a sua consciência e a sua religião.

O que contribui para o prazer do maior número de pessoas deve ser estimado como o maior bem.

Cada homem deve fazer o bem à sua maneira.

Fundador do liberalismo moderno quer doutrinal quer político, J. LOCKE é considerado o teorizador da sociedade civil.

Teve também grande influência na Declaração de Independência da América e na própria Revolução Francesa.

O seu ensaio sobre … o Entendimento Humano … Foi censurado em 1768 pela Real Mesa Censória de Portugal.

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EPÍSTOLA SOBRE A TOLERÂNCIA

ARGUMENTOS A FAVOR DA TOLERÂNCIA

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POLÍTICOS:

O magistrado civil não tem soberania sobre as almas.

A política deve subordinar-se á moral.

Deve-se fazer uso racional da liberdade.

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RELIGIOSOS:

A opção por uma igreja resulta de uma escolha livre e pessoal.

A perseguição não provém do amor cristão.

Em matéria de religião, a regra para julgar não está no entendimento, mas na consciência.

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ÉTICOS:

Ninguém pode forçar a consciência individual.

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FILOSÓFICOS:

Ninguém é detentor da verdade, por isso ninguém a pode impor.

Por direito natural cada homem pode e deve conhecer e crer em si mesmo.

Ninguém pode dignificar o homem exigindo-lhe que aliene a sua liberdade.

A fé não é contrária à razão.

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IDEIAS-FORÇA:

Porque o homem tende a viver em sociedade. Há no mundo duas sociedades:

A civil e a religiosa.

Quase todos os homens são ao mesmo tempo, membros, da sociedade civil e da sociedade religiosa.

A cada uma das sociedades corresponde uma forma de felicidade.

No plano religioso cada indivíduo é o único juiz responsável pela sua salvação.

A fé depende de Deus e o seu entendimento depende de nós próprios.

Ninguém tem fé por encomenda de outro.

O bem público está antes da consciência e por isso a consciência não pode ser argumento contra o estado.

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DIFERENÇAS ENTRE A SOCIEDADE CIVIL E A RELIGIOSA:.


SOCIEDADE CIVIL OU ESTADO

Sociedade de homens constituída para preservar e desenvolver os interesses civis.

SOCIEDADE RELIGIOSA OU IGREJA

Sociedade de homens livres reunidos para adorar a Deus da maneira mais adequada à salvação da alma.

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SOCIEDADE CIVIL

Os fins desta sociedade são a vida, a liberdade, a saúde do corpo e a posse de bens materiais.

SOCIEDADE RELIGIOSA

Os fins desta sociedade são o culto público de Deus e através dele, a obtenção da vida eterna.

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SOCIEDADE CIVIL

O fim principal é o gozo de tudo o que nos oferece este mundo.

SOCIEDADE RELIGIOSA

O fim principal é a esperança de se possuir a felicidade no outro mundo.

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SOCIEDADE CIVIL

Ser membro desta sociedade é comprometer-se a obedecer às leis civis.

SOCIEDADE RELIGIOSA

A esperança da salvação da alma é o único motivo para pertencer e permanecer numa igreja.

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SOCIEDADE CIVIL

Os meios para obrigar a preservar a sociedade consistem em fazer cumprir as leis pela força ou punição.

SOCIEDADE RELIGIOSA

Os meios para fazer cumprir com que as leis sejam obedecidas são a esperança na salvação da alma e o medo da infelicidade no outro mundo.

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SOCIEDADE CIVIL

A felicidade civil é a consequência imediata e natural da execução das leis ajustadas a todo o povo.

SOCIEDADE RELIGIOSA

Nenhum castigo externo, seja punição ou privação pode ser da competência da Igreja, uma vez que a sua finalidade pertence a outro mundo.

A fé é um assunto de cada homem e de Deus.

A religião não deve servir de pretexto para satisfazer desejo de riqueza ou de domínio.

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A SEMELHANÇA ENTRE A SOCIEDADE CIVIL E A RELIGIOSA:

O QUE NÃO É LEGÍTIMO NA VIDA CIVIL, 

TAMBÉM NÃO O É NAS ASSEMBLEIAS RELIGIOSAS.




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SÃO HORAS DE REGRESSAR







Tomámos os nossos lugares à mesa, e logo o empregado trouxe as entradas e o vinho.

Ambos tínhamos muita fome e por isso começamos a comer com sofreguidão.

Entre o primeiro e o segundo prato a demora foi longa e por mim aproveitada para contigo brincar.

O vinho era tinto, bom, mas forte.

Era um vinho de bom gosto, quente e picante.

Um vinho aconselhado para aquele encontro de um homem e sua amante.

Fomos dançar.

Segurei o teu queixo com a mão e voltei-o para mim, olhei-te fundo nos olhos e sem to pedir… beijei-te demoradamente na boca.

A música continuava a embalar os nossos corpos em desejo perdidos e os teus doces lábios a embalar todos os meus despertos sentidos.

Voltamos para a mesa, e eu levava nos lábios e no rosto, marcas do teu doce bâton vermelho.

Como fazem todas as mulheres tu também molhas-te de saliva a ponta do teu lenço e pouco a pouco foste limpando a minha cara imóvel.

O empregado chegou trazendo o segundo prato.

Em seguida serviram-nos fruta e doces.

No fundo da sala o homem do piano continuava a tocar músicas de embalar.

Já eu a teu lado começava a sentir-me embriagado, deliciosamente embriagado pelo vinho, e pela tua beleza facial e corporal.

Cada vez mais excitado arrastei-te de novo para a pista de dança e comecei a cobrir-te de beijos o pescoço, o peito e as faces.

Tu apenas observavas com fria curiosidade a furiosa paixão que ali eu demonstrava por ti.

Entretanto a música parou e o jantar acabou.

Estava na hora de eu te fazer mulher num qualquer quarto de hotel.

Mas tu continuavas indecisa, lembra-me de te ter dito;

Amor vá lá, submete-te ao teu destino, e o teu destino, sou eu.

Foi então!

Que a tua recusa me fez sentir uma dor lúcida e aguda, e transformou por completo aquele momento de luz num momento obscuro, doloroso e tortuoso.

Nunca imaginei que aquela era a tua primeira vez.

O meu corpo estava inerte e pesado como chumbo, e percebi que nunca te poderia possuir assim, com total abstinência e nenhuma colaboração.

Vais ter de esperar.
Vais ter de muita coisa me provar.

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O BEIJO






O beijo,
Pode ser dado com ou sem pecado.
Pode mesmo,
Ser roubado, simulado, ou mesmo comprado.


Pode ser uma prova de amor.


Uma manifestação de amizade, 
mas também pode trazer com ele, oportunismo e falsidade.

Os beijos podem vir carregados de fogo e paixão 
mas podem também, ser grande desilusão.


Para mim

Beijos

São sementes de vida.

Que

Libertam a paixão e o amor a que o coração dá guarida.



S@SI


PENSAMENTOS IMORAIS






A sala estava repleta de gente.

Mas naquele grande cadeirão a beleza daquela mulher vista ao longe 
era já muito envolvente.

Por isso, quando com ela pela primeira vez me cruzei, logo pensei, 
que ela era um caso sério e urgente.

Atravessei a sala discretamente e tomei o rumo dela.

Magra, e com tudo no lugar. Ela! Me fazia faltar o ar.

Estava muito, muito elegante, sobre um salto alto que era todo o meu sobressalto, e a deixava a meus olhos uma mulher, exuberante.

Aproximei-me um pouco mais.

Tinha de a cheirar, de a sentir, de com ela conversar.

E para isso, tinha de afastar de mim todos os pensamentos imorais.

Encarei os seus olhos.

Encarei o fantástico brilho do seu olhar, sabendo que isso a incomodaria e faria sentir mal.

Mas logo por eles me senti encantado, 
por isso, lhe lancei um olhar quente, envolvente e fatal.

Um olhar de malícia, que logo lhe causou, estou certo, um pequeno nervoso e uma inquietante tremura.
Um olhar que a deixou mulher em delícia e, numa perfeita frescura.

Pela sua reação percebi que no seu cérebro os pensamentos se confundiam, vagueavam, tentando desvendar, tudo o que eu teria, para lhe dar.

Talvez imaginasse então…

Como será o toque da sua mão.
Como será o seu beijo.
E que intensidade me dará de desejo.

Como será o seu explorar, o seu acariciar e, que sonhos, me fará ele sonhar.

Será ele capaz, de esta minha inexplicável gula saciar.
De esta fome dilacerante, em mim matar.

Enquanto ela se interrogava, ou não! Eu…
Dos pés à cabeça a observava.
Mas depressa perdi a compostura.
Fechei os olhos por um momento e pensei em muitas indecências, em muita loucura.

Imaginei-a nua e á minha frente deitada.

Imaginei-me 
a seu lado, ansioso e, todo o seu corpo escalando.

Imaginei-me, na sua fonte sagrada de amor, me banhando.

Imaginei-me perdido entre os seus simétricos seios e nos seus mamilos me lambuzando.

Mas a maior sensação que ali experimentei, 
foi quando imaginei…
Todo o gozo que poderia sentir, quando a sua língua na minha boca fosse penetrando e, o doce mel dos seus lábios, a minha boca fosse inundando.

Abri de novo os olhos e nela, a minha atenção, concentrei.
E no seu jeitinho, de novo reparei.

Vestia um vestido justo e de tom escuro.
Usava um batom discreto, que lhes deixava os lábios parecidos com um fruto maduro.

Era uma mulher que exibia muita sensualidade nunca perdendo a sua simplicidade.

Pareceu-me uma mulher feliz com a vida e com a exuberante beleza que Deus lhe tinha reservado.

Mulher de pele clara e delicada.
Ela pura e simplesmente, reduzia a concorrência a, pó, cinza e nada.

Ela notou, e sorriu timidamente.
Depois baixou os olhos e continuou andando á minha frente.

Nos perdemos por instantes, naquele salão cheio de pessoas, tão elegantes.
Mas logo a encontrei, sentada num lindo cadeirão, estava sorridente e dela parecia sair uma áurea reluzente.

Resolvi então aparecer encarar e provocar.
E assim começamos a sorrir e a conversar.




Disse-lhe então, sem mais esperar.

Posso dizer-lhe, o que sinto? - Pode! Disse-me ela.

Você! 
É uma mulher muito desejável e eu sinto, que entre nós, existe uma química incontrolável.

- Não será apenas vontade de comigo fazer sexo! Claro que não.

Vejo-a como um lindo jardim…
Onde há pássaros voando, flores nascendo e morrendo, se abrindo e fechando.

Está, muito barulho na sala. Disse-lhe eu.

Por isso… 
Dê-me a sua mão e vamos até lá fora respirar ar puro e observar o luar. 

Vamos juntos e de mão dada sobre as pedras da calçada, caminhar, passear,
sentir o vento soprar e ouvir os pássaros cantar.

Vamos.
E assim tentaremos descobrir…
Quem somos, e o que um do outro esperamos.

Ela aceitou.
Mas tudo o que depois entre nós se passou, tudo o que fizemos e ficou por fazer…
Não o posso aqui dizer.

Mas ela estava certa quando me perguntou…

Não será apenas vontade de fazer sexo comigo!

Ela tinha razão.
Depressa procuramos um quarto para estarmos juntos.

A relação com ela continuou e foi sempre extremamente sexual.

E cada momento vivido daquela exacerbada paixão, era para nós um momento arrebatador, avassalador e nunca confundido com amor.




s@si


VIVA. RELUZA E SEDUZA

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DISSE-ME ELA.

Adoooorei seu blog!
A princípio conheci apenas um, depois conheci o mais quente... Ousado.
Sorry!
Mas adorei.
vc é instigador.




DISSE-LHE EU

No seu perfil vi cataratas lindíssimas mas com um perigo enorme.

Já na sua foto, vi uma linda mulher que faz fome. 

Sim…

Num lindo país sempre cheio de calor, 

você é uma mulher que dá fome de amor. 

Vi também… um rosto de grande simplicidade.

Um rosto cujos olhos grandes e vivos falam verdade. 

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Vi um olhar tão lindo como o luar.

Vi um sorriso maroto.

Vi um corpo de linhas harmoniosas, vi muita vontade de viver

Vi vontade de na sua vida, um dia ter…

Um príncipe que seja delicado amoroso e lhe dê prazer.

Sim. Você, é linda de morrer.

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Parabéns.

Para além de tudo isto, o que mais me fascinou foi o seu lindo e sedoso manto do qual emana muita sedução e encanto. 

Um manto que lhe caindo em cascata sobre os ombros lhe empresta um inocente ar de criança.

Amo! Mulher de cabelo longo. 

Sua boca rasgada e de lábios carnudos e entreabertos, são como oásis nos desertos. 

Mas estando um pouco mais atento percebi que você é muito nova.

Demasiadamente nova. 

Por isso! Viva. Reluza e seduza.

E nunca se deixe levar por um amor que apenas saiba fantasiar e, não seja capaz de a mimar, fazer vibrar e de mão dada, a faça ir às estrelas e voltar.

Até. Seja Feliz.

s@si

 

COMBATE DE PRAZER






Adoro, quando a gente se ama
entre finos lençóis de cetim 
que cobrem o altar que é a tua cama.

Lindo, foi aquele momento em que
mutuamente, não parávamos de nos querer.

Poderoso foi também, aquele nosso combate de prazer.
Um combate…
Em que nenhum de nós, ficou a perder.

s@si


O FEITIÇO DO TEU OLHAR







Não podemos nem devemos esquecer coisas passadas.
Boas ou más, serão sempre recordações ou alertas que para sempre na nossa vida ficam marcadas.
As palavras que lhe dediquei levaram-na para a adolescência perdida, talvez até ingenuamente vivida.

Mas hoje!
Você é…
Uma mulher madura com uma infantil beleza que perdura,
Você…
Tal como a mulher do filme que repartimos, se deu conta de como lhe fazem falta palavras de carinho e de amor.
Sei bem… que as terá na tela do seu computador diariamente, umas em pureza, outras em assédio e muitas também em safadeza.
Mas de todas, talvez sejam as minhas as que mais necessita de ouvir.
Porque a tocam, porque em si penetram, porque… para além de palavras, são também gotas de rara essência, que lhe trazem de volta a perfumada e já perdida inocência.
Elas a inundam e perfumam, e, a fazem inconscientemente desejar… o homem que não para de a encantar.
Palavras, sentidas como gestos.
Palavras que se tornam finas gotas… que agora correm no seu sangue, irrigaram de emoção, todo o seu coração, que bate descompassado, na necessidade de ser mulher muito amada.
Na necessidade de, como mulher, ter depois de consumado o lindo acto de amor, não o habitual virar de costas, mas sim… o doce e meigo aconchego na cama… depois da luz apagada.
Fazendo suas, as palavras da mulher do filme… não, posso concordar, que se sinta assustada de ser livre, embora concorde que por vezes dói e custe a aceitar que não se pode ter a pessoa a quem gostaríamos de nos entregar.
Aquele pequeno filme terminou.
Mas no ar…
Está hoje, como ontem, todo o feitiço… do teu olhar.


s@si



NA PALMA DA MÃO






Por onde andas? 

Com quem andas?
Porque não apareces?
Porque me deixas perdido em penosas preces.

Tanta interrogação? Que se coloca hoje a este meu pobre coração.

Por de ti nada saber…
Vou sofrendo, por te querer.
Vou sofrendo, por não te ver. 

Vou sofrendo, por não te poder beijar
Vou sofrendo por não te poder tocar.

Vou sofrendo, por ver que continuas pura ilusão

Agora...
Na palma da minha mão guardo todo o teu carinho e toda esta imensa paixão.

Termino... 

Te mandando um beijo carente, apesar de o teu mimo ser presença constante e nunca estar ausente


S@SI

EU, TU! O SOL... E A LUA






São três!
As minhas grandes necessidades nesta vida. 

 O beijo da lua.
 O beijo do sol.
 O beijo de mulher. 

Duas delas…
A mãe natureza sempre mas dá.
A terceira, nas tuas mãos está...
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O beijo da Lua, que é um beijo que me enternece…
Que me faz ficar romântico, poeta e livre para te amar sem tempo e sem stress.
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O beijo do sol, porque é um beijo que me aquece…
Que me faz ficar quente e dilatado pronto para ser por ti amado.
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Mas já a terceira… 
Só tu mesma ma podes dar.
E de que falo eu!
Falo do teu beijo de mulher...
dado na sala, na cozinha, no quarto ou mesmo noutro sítio qualquer.
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Sim...
O teu beijo me aquece, e enlouquece.
Me queima por dentro e, a todo o momento me faz desejar-te
Um beijo que de ardente logo me faz espasmos de prazer soltar 
na hora mágica de te amar.

Por isso e sem rodeios eu digo, que adoro o beijo…

O beijo, por mim roubado, ou simplesmente por ti dado, sem qualquer encontro marcado…

O beijo, que me faça perceber que ali naquele instante e através dele, tudo entre nós ficou começado.

s@si





AMOR AUSENTE






Que mais te posso eu dizer! 
Para te fazer entender... 
E acreditar... 
Que vem de dentro de mim, esta vontade de te amar.

Sabes bem que juntos a nossa vida será diferente... 
Pois não viveremos mais… Com o amor ausente. 


S@SI


A MALÍCIA DOS TEUS OLHOS




Naquele dia frio, o nosso passeio junto ao mar estava a terminar.
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Regressávamos agora para o ninho onde sempre findavam os nossos encontros.


Tínhamos chegado finalmente ao quarto, conduzia-te com cuidado como se tu fosses uma frágil boneca, levando-te em braços.
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Entrei, e logo delicadamente em cima da cama, te pousei.
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Lentamente, e com delicadeza…
Te despi.
E logo, fiquei pasmado com a beleza que vi.
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Vendo-te nua, não resisti à tentação, e gulosamente sobre os teus seios, fiz passear a minha mão.


Olhei-te nos olhos e vi neles uma enérgica malícia de quem parecia querer abandonar-se a mim, completamente.


Num gesto de amor, beijei-te, mordi-te e belisquei-te traiçoeiramente.
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Tu rias-te, defendias-te e parecias completamente feliz.


Foi então, que vi nos teus olhos um brilho intenso, sinal evidente de um desejo imenso.


S@SI

PRESENTE E FUTURO







Como eu tenho gasto folhas de papel.
Folhas, que depois levo aos meus lábios para nelas deixar para ti o meu beijo de mel.

O teu charme me transtorna, e ao escrever para ti algo me condiciona.
Escrevo, escrevo mas o medo de te contrariar, ou o medo de te magoar me faz depois, todas as folhas rasgar.

Talvez,
Já não saiba falar contigo...
Sem cair na tentação de te namorar.

Talvez,
Tenha tomado consciência, de que não posso nem te devo envolver…
Numa teia, que comigo não quererás tecer.

Mas quando…
Quando de uma mulher de tão grande simplicidade transborda tanta sensualidade, eu fico desperto e inquieto.

E é claro que todas as palavras que para ti vou desenhando,
Todas as frases que para ti vou construindo e alinhando…
Acabam por ser ditadas não pela razão mas sim, por um inquieto coração.

Assim sendo, o silêncio é de ouro.
Antes de tudo, para conservar a nossa amizade que muito estimo.

Sobre ti continuarei a escrever folhas e folhas de pensamentos e de desejos reprimidos.
Claro, que sendo eles pessoais e intransmissíveis nunca serão por agora do teu conhecimento.
Servirão apenas e só para alimentar o sonho e a ilusão deste homem romântico,
Meigo e maduro…
Que gosta muito de escrever no presente
para depois, ler no futuro.
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s@si

AMOR AO VENTO


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Lucy

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ESPELHO DE ÁGUA






Este rio, antes agitado e no qual levados pela corrente, 
foram muitos dos nossos sonhos… 

É agora um lindo espelho de água.

Um espelho que nunca nos mente… 
E que sempre, reflecte nitidamente… 

O lindo sentimento que reciprocamente a gente sente.

@

DEPOIS DO TEU BEIJO


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Depois do teu beijo,
 de nada mais me queixo.
Depois do teu beijo,
 dentro de ti mexo e remexo 





Depois do teu beijo, desperta em mim uma forte paixão,
mergulho no mundo da ilusão, vivo em completa fantasia e só penso que sejas minha... dia após dia.

Depois do teu beijo...
Não tenho sede, não tenho fome.
E tudo o que mais me apetece é no teu corpo de mulher... me fazer homem.

Há! 
Como seria lindo vivermos em paixão pela eternidade. 

Mas neste estado de quase loucura haverá de chegar o dia da rutura e então é violento e doloroso o soco da realidade. 





ESSÊNCIA DE PAIXÃO





Neste copo, vejo o teu lindo coração na essência da minha paixão, mergulhado.

Coração em forma de fruto temperado 
por um líquido sempre agitado, 
que representa o meu desejo, nunca acabado.

Um desejo que me percorre a pele. 

E que me faz dizer… 

Mulher!

Tudo o que me apetece agora, é alimentar-me de ti, esteja você onde estiver.

Agora deste copo vou beber.

Pois…

Seca-se-me a boca.

Tremem-me as mãos,

Sofro de um desejo que não acalma.

Mas pela última vez e  segurando a tua mão...




Vou gritar...

” Te quero do fundo da minha alma”.


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